Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul, foi reconhecido como entidade representativa da Categoria Econômica da indústria de carnes e derivados em 21/05/1980, com tempo de duração indeterminado, com sede e foro no município de Porto Alegre/RS, tem base territorial em todo o Estado do Rio Grande do Sul, com exceção dos municípios de Pelotas, Capão do Leão, Morro Redondo, Bento Gonçalves, Vale Real, Dom Pedrito, Bagé, Erechim e São Borja, conforme estabelece a legislação vigente. Tem como Associados os frigoríficos, abatedouros e indústrias de produtos cárneos que trabalham com bovinos, bubalinos e ovinos.Tem como principal função representar perante as autoridades administrativas e judiciárias, de qualquer foro ou instância, os interesses gerais da Categoria Econômica, celebrando contratos e convenções coletivas do trabalho, bem como, participar das negociações que envolverem a Categoria e/ou seus integrantes e representar a Categoria em procedimentos coletivos. A partir de sua fundação, já teve como Presidentes Armito Pereira dos santos, Érico da Silva Ribeiro, Roberto Nei Schneider, Ary Lange,Carlos Antônio Kerber, José Alfredo Laborda Knorr, Mauro Dante Aymone Lopez e Ronei Alberto Lauxen (atual Presidente).
Na última década, os frigoríficos gaúchos passaram por fortes crises, causadas pela diminuição da oferta de animais no campo, dificuldades financeiras e problemas tributários. De acordo com o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do RS (SICADERGS), o abate de bovinos e bubalinos no Rio Grande do Sul, que no período de 2007 a 2009 correspondeu a uma média anual de 1.388.437 cabeças, teve um acréscimo significativo de 30% no período de 2010 a 2012 quando a média anual foi de 1.808.424 cabeças. A produção de carnes bovinas e bubalinas no mesmo período acima atingiu a média de 415.131 toneladas. No período de 2013 a 2017, os abates corresponderam a uma média anual de 1.755.396 cabeças com uma produção média de 406.777 toneladas.
A data de 20 de setembro, é uma das marcas mais fortes do RS. Ela traz além dos ideários do iluminismo de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, muito da ligação do gaúcho com a criação de gado. E quem cria gado o faz pela carne e pelo couro, logo passa obrigatoriamente pelos abatedouros, no passado pelas salgas e no presente pelos frigoríficos. A história do RS pode ser contada pela história de famílias que se dedicaram a produção de carne, sua preparação e comercialização, ou seja, pelos empreendedores que hoje são os frigoríficos.
Marcas internacionais já desfilaram por estes pagos com a Anglo, Swift e Armour. A economia do Estado, com base agropastoril, tem importante fonte de renda justamente na carne bovina. O Rio Grande do Sul, através do SICADERGS, foi pioneiro em registrar a marca da carne gaúcha, ao lançar, na década de 90, o selo "South Brazilian Beef", marca que levou a carne produzida no RS para o mercado de mais de 120 países.
